Um inimigo disfarçado, pode ser mais traiçoeiro que um inimigo declarado.




 Um inimigo disfarçado, pode ser mais traiçoeiro que um inimigo declarado.

    Josué 9:3.

    Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

 

    Hoje quero compartilhar com vocês uma mensagem poderosa e relevante para nossas vidas. Vamos refletir sobre a história dos gibeonitas, encontrada no livro de Josué, capítulo 9. Esse relato nos ensina sobre a natureza perigosa de um inimigo disfarçado e como ele pode ser mais traiçoeiro do que um inimigo declarado.

 

     A Intenção dos Gibeonitas:

 

    Os gibeonitas, habitantes de Canaã, perceberam que não poderiam vencer os israelitas em batalha. Temendo por suas vidas, bolaram uma estratégia astuta: se disfarçaram como embaixadores de uma terra distante, com roupas velhas, sandálias gastas e pão bolorento, para enganar os israelitas e formar uma aliança com eles. Suas intenções eram claras: salvar a si mesmos da destruição certa (Josué 9:3-6).

 

     A Estratégia dos Gibeonitas

 

    A estratégia dos gibeonitas foi brilhante em sua astúcia. Eles não confrontaram Israel diretamente; ao contrário, usaram a enganação para alcançar seu objetivo. Eles apelaram à misericórdia e boa vontade dos israelitas, apresentando-se como viajantes cansados e distantes que buscavam uma aliança (Josué 9:6-13).

 

    A Falta de Consulta a Deus

 

    O ponto crucial dessa história é que os israelitas, diante dessa situação, não consultaram a Deus. Confiaram em sua própria sabedoria e foram enganados pelos gibeonitas (Josué 9:14). A decisão de formar uma aliança sem buscar a orientação divina trouxe consequências duradouras.

 

     Aplicação na Vida do Crente Hodierno

 

    Queridos irmãos, essa história tem lições preciosas para nós. Muitas vezes, nossos inimigos mais perigosos não são aqueles que nos atacam frontalmente, mas aqueles que se disfarçam de amigos ou aliados. Satanás, o grande enganador, frequentemente se apresenta como um anjo de luz (2 Coríntios 11:14).

 

    1.Vigilância Espiritual:

 

    Precisamos ser vigilantes e discernir os espíritos, testando tudo à luz da Palavra de Deus (1 João 4:1). Não podemos confiar apenas em nossa percepção humana. Assim como os israelitas foram enganados por não consultarem ao Senhor, também nós podemos ser desviados se não buscarmos constantemente a orientação de Deus em nossas decisões.

 

    2.Consulta a Deus

 

    É vital que em todas as áreas de nossas vidas - seja no trabalho, nos relacionamentos, nas finanças ou no ministério - busquemos a direção do Senhor. Provérbios 3:5-6 nos aconselha a confiar no Senhor de todo o coração e não nos apoiarmos em nosso próprio entendimento. Em todos os nossos caminhos, devemos reconhecê-lo, e Ele endireitará nossas veredas.

 

 3. Discernimento nas Alianças

 

Sejamos cuidadosos com as alianças que fazemos. As amizades, parcerias e até os relacionamentos pessoais precisam ser submetidos à oração e ao discernimento espiritual. Uma aliança equivocada pode trazer consequências negativas e nos afastar dos propósitos de Deus para nossas vidas.

 

Conclusão:

 

Portanto, amados, que possamos aprender com o erro dos israelitas e sempre buscar a orientação de Deus em todas as nossas decisões. Que possamos discernir os inimigos disfarçados que tentam nos enganar e nos afastar dos caminhos do Senhor. Mantenhamo-nos firmes na fé, vigilantes em oração e confiantes na sabedoria divina.

 

Que Deus nos abençoe e nos dê discernimento para navegar pelas complexidades da vida com a sabedoria que vem do alto. Amém.




Comentários

  1. Muito obrigado por essa palavra. Realmente precisamos estar atentos. Deus abençoe.

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